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IIustração: Antonio Ventura |
Vamos
lá, tá tá tá. Tá? E se não tá? Se não tá, torna-se fubá. Tico tico no fubá? Nem
tico tico nem cá nem lá. Jatobá, e tudo vira mingau? Au, au. Que tal? A prisão
eu vi do preso. E o preso éramos nós, retrós. Liberdade, pela janela, o sol.
Mas tem sempre o fulano de tal. E nada no lençol. Nem eu, nem nós. Se peidar o
bicho pega, ou o bicho cheira? Nem cheira, nem eira e nem beira. Na ribanceira
fica a peidorreira. Sem uva na parreira, a parreira não existe, mesmo verde.
Que te quero verde. Como os ventos. Cataventos. Moinhos. Toninhos. Chuva,
enxurrada, pés descalços. Aqui, agora. A eternidade é o nada, da cagada.
Pelada. Embananada. Como o nada, sem meninada. Sem passarada. É piada. Que não
gosto. Desgosto. Mês de agosto. É passado. E o futuro? Procuramos. Na
madrugada. Sem nada. Sem sonhos do mundo. Raimundo. Vagabundo. Bunda. Muda.
Vulva. Pinto. Peito. Tudo bem, quando tem. O amor de alguém. Vagalume tem tem,
seu pai tá aqui, sua mãe também. Pirilampos, tem no campo. Ah, que acalanto. No
entanto. O canto, ficou no canto. Quieto. Apenas quieto. Não morto. Mas vivo. O
anjo torto.
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