sábado, 23 de fevereiro de 2013

CONVALESCENÇA


 
Tão frágil e tão enferma
 a alegria nasceu hoje em meu peito.
 Mas nem por isso meus olhos
 deixaram de sorrir,
 
porque miseravelmente a alegria
nasceu hoje em meu peito
como uma flor, convalescente
à beira de um caminho.
 
Uma alegria quase humana,
humilde e sem identidade
como uma dor de repente.
 
Uma alegria que tem o compromisso
 de ser apenas alegria
 e de ter nascido hoje em meu peito.
 

Um comentário:

  1. sim, infelizmente, muitas vezes é uma alegria tão ínfima que nem nos damos conta de que estamos felizes... lindos versos amigo poeta! Parabéns!

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