Os chamados poetas marginais dos anos 70 não se constituíram
em movimento literário, e muito menos em uma escola dotada de cânones e
princípios estéticos. Ao contrário, opondo-se aos sistemas repressores políticos
(ditadura de 64) ou artísticos, procuraram colocar a vida vivida da poesia acima
e ao lado da letra formal e formalizante do poema. O poeta Cacaso resumiu essa
postura neste seu poemeto: “Poesia/ eu não te escrevo/eu te/ vivo/ e viva
nós!” Um peregrino dessa poesia vivida foi e é Antonio Ventura. Este livro,
que expõe os vários momentos e faces de sua trajetória de poeta, dá bom
testemunho disso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui o seu comentário ou mensagem para o autor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui o seu comentário ou mensagem para o autor.