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Antonio Ventura lança 'O Guardador de Abismos' na Livraria
Cultura, em SP
Cultura - 17/08/2014
O poeta mocoquense e membro da Academia Riberopretana de
Letras, Antonio Ventura (foto), lançou na terça-feira, 12, na Livraria Cultura,
do Conjunto Nacional (foto), na Avenida Paulista, em São Paulo, o seu novo
livro “O Guardador de Abismos”.
O autor autografou o livro, conversou com o público
presente, declamou poemas e atendeu dezenas de fãs de literatura, entre eles,
os alunos da EE “Jd. Diva Tarlá de Carvalho”, de Ribeirão Preto, que foram
conduzidos pela professora e presidente da Casa do Poeta de Ribeirão Preto,
Maris Ester Souza.
Prestigiaram a sessão de autógrafos, o poeta e jornalista da
Jovem Pan, Álvaro Alves de Faria; a poeta Raquel Naveira; o curador da Quinta
Poética da Casa das Rosas, em São Paulo, Paulo Sposati Ortiz; a apresentadora
do programa “Ponto e Vírgula”, da TVRP, Irene Coimbra, dentre outros.
Também foram anotadas as presenças do presidente da
Associação Paulista de Magistrados, a Apamagis, Jaymes Martins de Oliveira
Neto; e da presidente da Associação dos Oficiais de Justiça do Estado de São
Paulo, Yvone Barreiros Moreira.
Os jornalistas Jarbas Cunha, representando o deputado
estadual, Welson Gasparini; Patrícia Cicarelli; Sylvia Leite; e Juliana
Diógenes, de “O Estado de S. Paulo”; também prestigiaram o evento (ver fotos,
na Galeria de Fotos).
“O criador que é lido” - Editado pela Topbooks, “O Guardador
de Abismos” reúne cerca de 90 textos, entre crônicas, contos, poemas em prosa e
prosa poética, em que o autor navega com mestria pelos meandros da palavra e
linguagem.
No prefácio ao livro, Carlos Nejar, poeta, ficcionista,
crítico e membro da Academia Brasileira de Letras, salienta: “Antonio Ventura
não é um poeta a mais, entre tantos. Mas o criador que é lido, na medida em que
lê o mundo. E inventar é ver por dentro do verso. E sua obra repete, porque
inventa. Pensa imaginando. De catador de palavras, passou ao ofício de
guardador de abismos. O primeiro movimento era de fora para dentro, agora é de
dentro para fora. Antes plantou, agora aprofunda e depura o que plantou. Afirma num fulgurante
texto, um dos mais belos do livro: “Ainda hoje passarei por cima dos peixes”. O
poeta, aqui pesca, molhando os pés dos signos. Nada é fácil, já que “o destino
da nuvem é ser livre dentro de seus limites”. E o limite da nuvem é o voo. E o
do voo, a leveza da palavra, a suficiente inocência de arrebatar da lei da
gravidade. Amar é isso”.
“Comovente relato” – Já para o poeta, ensaísta, crítico
literário e membro da Academia Brasileira de Letras, Antônio Carlos Secchin, “O
guardador de abismos, de Antonio Ventura, é, no seu conjunto, um comovente
relato dos encontros e desencontros de um homem com sua própria infância. As
três partes da obra são atravessadas pelo mesmo sopro lírico, que transforma o
poeta (ainda que em prosa) num ser tecido de água e vento. Na paisagem do
passado, a imaginação líquida e gasosa de Ventura nos convida ao êxtase frente
ao fluxo intérmino do pequeno rio, nos convoca à fruição auditiva e amorosa dos
pingos da chuva no telhado, à contemplação das nuvens, sem esquecer o presente,
traduzido nas vigorosas celebrações da amada, ou ainda o desencantado olhar ao
futuro, num lamento em surdina diante das coisas que escapam a nosso controle e
desejo”.
“Após o belo O catador de palavras (2011), O guardador de
abismos é confirmação do talento – em verso & prosa – de Antonio Ventura”,
enfatiza Secchin.
Sobre Antonio Ventura – Antonio Ventura é membro da Academia
Riberopretana de Letras e é oriundo da “geração mimeógrafo” dos anos 1970,
fenômeno sociocultural que aconteceu após a Tropicália e que buscava meios
alternativos para difusão cultural em plena ditadura, época em que viveu no Rio
de Janeiro e vendia seus poemas no Teatro Ipanema, publicando-os nas revistas
“Rolling Stone” e “Vozes”.
Radicado há mais de 10 anos em Mococa, Antonio Ventura,
natural de Ribeirão Preto, é juiz aposentado, fundador e presidente do Grupo
Início (que reúne escritores e poetas da cidade de Mococa), coordenador da
União Brasileira de Escritores em Mococa e foi diretor de Cultura e Turismo da
Prefeitura local. Ganhador do prêmio Governador do Estado de Conto e Poesia, da
Secretaria de Estado da Cultura do Estado de São Paulo, foi crítico de cinema e
teatro na revista “Bondinho”.
Em 2011, publicou o livro de poesias “O Catador de Palavras”
pela Topbooks, que foi bem recebido pela crítica.
Serviço – A Livraria Cultura fica na Avenida Paulista, 2.073
(Conjunto Nacional), em São Paulo, tel. (11) 3170-4033.
O livro pode ser adquirido nas livrarias Cultura, em São
Paulo; Livraria da Travessa, unidades do Rio de Janeiro e Ribeirão Preto; e
Livraria Tulipas, em Mococa.
O livro custa R$ 39,00 e pode também ser adquirido no
seguinte endereço eletrônico: http://www.topbooks.com.br
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