Na próxima terça-feira, dia 12, o livro "O guardador de abismos" será lançado na Livraria Cultura do Conjunto Nacional, em São Paulo, a partir das 18h. O segundo livro de AntônioVentura tem apresentações de importantes escritores, entre os quais o imortal Carlos Nejar, que assina o prefácio.
O texto publicado na quarta capa do livro é do também imortal Actonio Carlos Secchin.
SOBRE O GUARDADOR DE ABISMOS
Por Antonio Carlos Secchin
Da Acedemia Brasileira de Letras
" O guardador de abismos, de Antonio Ventura, é, no seu conjunto, um comovente relato dos encontros e desencontros de um homem com sua própria infância.
As três partes da obra são atravessadas pelo mesmo sopro lírico, que transforma o poeta (ainda que em prosa) num ser tecido de água e vento. Na paisagem do passado, a imaginação líquida e gasosa de Ventura nos convida ao êxtase frente ao fluxo intérmino do pequeno rio, nos convoca à fruição auditiva e amorosa dos pingos da chuva no telhado, à contemplação das nuvens, sem esquecer o presente, traduzido nas vigorosas celebrações da amada, ou ainda o desencantado olhar ao futuro, num lamento em surdina diante das coisas que escapam a nosso controle e desejo.
Carlos Drumond de Andrade é o grande interlocutor, quase sempre implícito, elíptico, deste novo livro de Antonio: não por acaso, a pujança da infância, o corpo feminino e certa descrença na humanidade são traços comuns aos dois poetas.
Após o belo O catador de palavras (2011), O guardador de abismos é a confirmação do talento - em verso & prosa - de Antonio Ventura."
O texto publicado na quarta capa do livro é do também imortal Actonio Carlos Secchin.
SOBRE O GUARDADOR DE ABISMOS
Por Antonio Carlos Secchin
Da Acedemia Brasileira de Letras
" O guardador de abismos, de Antonio Ventura, é, no seu conjunto, um comovente relato dos encontros e desencontros de um homem com sua própria infância.
As três partes da obra são atravessadas pelo mesmo sopro lírico, que transforma o poeta (ainda que em prosa) num ser tecido de água e vento. Na paisagem do passado, a imaginação líquida e gasosa de Ventura nos convida ao êxtase frente ao fluxo intérmino do pequeno rio, nos convoca à fruição auditiva e amorosa dos pingos da chuva no telhado, à contemplação das nuvens, sem esquecer o presente, traduzido nas vigorosas celebrações da amada, ou ainda o desencantado olhar ao futuro, num lamento em surdina diante das coisas que escapam a nosso controle e desejo.
Carlos Drumond de Andrade é o grande interlocutor, quase sempre implícito, elíptico, deste novo livro de Antonio: não por acaso, a pujança da infância, o corpo feminino e certa descrença na humanidade são traços comuns aos dois poetas.
Após o belo O catador de palavras (2011), O guardador de abismos é a confirmação do talento - em verso & prosa - de Antonio Ventura."
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