Para
Débora Soares Perucello Ventura
Ó amada!
quero tua boca, fruto
fresco
da manhã, para matar
minha sede.
Ó amada, quero teus
cabelos
para fazer minha morada
e minha teia!
Ó amada!
Quero teus braços longos
para a carícia
de que careço. Quero tua
nuca
para nela dançar com
meus lábios e língua
a canção do amor!
Ó amada!
quero teus seios, teu
ventre, tuas ancas
dançarinas, teu
misterioso umbigo,
tuas coxas opulentas
para nela depositar
a saliva de meus lábios!
Ó amada!
Quero tuas nádegas, para
contemplar
o mistério da criação! E
quero
teu sexo úmido e quente,
onde depositarei
o feto do amanhã!
Ó amada!
quero teu corpo todo,
sorrindo
como teus olhos,
holofotes da vida
clareando a escuridão
das crianças ilhadas!
Ó amada!
Depois do orgasmo
humano,
quero tua alma, teu
espírito iluminado
para lançar no mundo a
semente
da eternidade.
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