Para Álvaro Alves de Faria
Pegamos nossos cavalos e partimos a galope
rumo ao azul
rumo ao sol do meio-dia.
Pegamos
os cavalos azuis,
brancos, baios,
castanhos, branco-e-preto,
e galopamos rumo ao infinito,
nesta tarde
que não é nada
se não tivermos os olhos
para olhar.
Pegamos nossos cavalos
e galopamos
até ao suor
até às lágrimas,
apenas para dizer
que os cavalos são belos
ao luar.
Os cavalos! Os cavalos!
Eia! A galope!
Galopamos nossos cavalos de luas
cavalos de dura poesia
e do sol do meio-dia!
Pela noite,
pelo dia!
Ah! A galope! A galope!
Ao vento! Ao vento!
Ah, os cavalos são belos
no galope
ao luar
do meio-dia.
E doces
são nossos olhos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui o seu comentário ou mensagem para o autor.