sexta-feira, 13 de abril de 2012

SEMPRE OS CAVALOS



Para Álvaro Alves de Faria


Pegamos nossos cavalos e partimos a galope
rumo ao azul
rumo ao sol do meio-dia.

Pegamos
os cavalos azuis,
brancos, baios,
castanhos, branco-e-preto,
e galopamos rumo ao infinito,
nesta tarde
que não é nada

se não tivermos os olhos
para olhar.






Pegamos nossos cavalos

e galopamos
até ao suor
até às lágrimas,

apenas para dizer
que os cavalos são belos
ao luar.

Os cavalos! Os cavalos!

Eia! A galope!
Galopamos nossos cavalos de luas
cavalos de dura poesia
e do sol do meio-dia!

Pela noite,
pelo dia!

Ah! A galope! A galope!
Ao vento! Ao vento!

Ah, os cavalos são belos
no galope
ao luar
do meio-dia.

E doces
são nossos olhos.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui o seu comentário ou mensagem para o autor.