Como
poderei dizer que estou
no céu, se ainda
nem
conheces meu
segredo?
Mas se quiseres
saber o meu enigma
não será tão
difícil.
Ele é simples
como as pirâmides do Egito,
como os números
em Pitágoras,
como um verso de
Virgílio.
Simples
como a Esfinge que ficava
no meio de teu
caminho
e dizia como eu,
aqui e agora:
Decifra-me ou
devoro-te!
Mas
decifra-me principalmente
porque eu te olho
com doçura.
Porque quero
tirar com carinho a pedra
de tua mão.
Porque saio
de meu segredo e
de minha geometria,
para te
santificar em meu nome
e em nome das
coisas que me foram reveladas.
Decifra-me.
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