quinta-feira, 3 de novembro de 2011

O catador no portal Cronópios

Para ler a matéria completa, clique no link: Portal Cronópios
Paulista de Ribeirão Preto, Ventura é poeta desde a infância, e escreveu seu primeiro poema moderno (Tédio) aos 14 anos. Do grupo dos chamados poetas marginais dos anos 70, época em que viveu no Rio de Janeiro e vendia seus poemas mimeografados no Teatro Ipanema, ele é, na opinião do romancista gaúcho Menalton Braf, um dos maiores expoentes rimbaudianos entre nós. Para o poeta e crítico Antonio Carlos Secchin, membro da Academia Brasileira de Letras, O catador de palavras apresenta o reencontro de um homem consigo próprio, na sua mais intensa vocação: para além de um catador, um transfigurador de palavras. Ariscas, elas se deslocam do terreno da fala cotidiana para ressurgirem no espaço instável do poema onde tudo se arrisca, em nome da beleza. Já segundo o escritor paulistano Álvaro Alves de Faria, este livro de Ventura é, no fundo, um testemunho de vida, aquilo que a vida nos oferece ao seu tempo, quando ao passar dos anos vem desenhando nossa face num espelho que se quebra. Esta é a poesia de um poeta que compreende a grandeza da poesia e faz da poesia sua própria história. No prefácio ao livro, o poeta e crítico Carlos Nejar, da Academia Brasileira de Letras, observa: "Pouco se sabe sobre Antonio Ventura, salvo que é natural de Ribeirão Preto, onde cresceu e se formou e é Juiz de Direito. Mas, como Rimbaud, sentou a beleza nos seus joelhos e é inevitavelmente poeta, caudaloso, irreverente, com acento surrealista.



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui o seu comentário ou mensagem para o autor.